A Geração Nova
Nota:
Índigos, cristais e as novas crianças, as quais são pacíficas, espiritualizadas e querem um mundo mais humano estão reencarnando agora em maior número. Algumas destas crianças estão vindo pela primeira vez neste mundo.
Os espíritos com propensão ao mal estão também reencarnando em massa agora, são suas últimas encarnações neste planeta, ao contrário das novas crianças.
É por isto que aparentemente com o aumento da consciência de uma parte da população (pessoas que querem mais espiritualidade, paz, respeito ao meio-ambiente) há também um aumento da violência e do consumismo. Cabe aos que vieram pela paz neutralizarem e minimizarem os danos que os espíritos atrasados quiserem fazer. É como se a população estivesse dividida, é a separação do joio e do trigo.
Se quiser procurar mais reflexões, ler em "Paradigmas e Paradoxos da Transição Planetária".
De "A Gênese" de Allan Kardec
Índigos, cristais e as novas crianças, as quais são pacíficas, espiritualizadas e querem um mundo mais humano estão reencarnando agora em maior número. Algumas destas crianças estão vindo pela primeira vez neste mundo.
Os espíritos com propensão ao mal estão também reencarnando em massa agora, são suas últimas encarnações neste planeta, ao contrário das novas crianças.
É por isto que aparentemente com o aumento da consciência de uma parte da população (pessoas que querem mais espiritualidade, paz, respeito ao meio-ambiente) há também um aumento da violência e do consumismo. Cabe aos que vieram pela paz neutralizarem e minimizarem os danos que os espíritos atrasados quiserem fazer. É como se a população estivesse dividida, é a separação do joio e do trigo.
Se quiser procurar mais reflexões, ler em "Paradigmas e Paradoxos da Transição Planetária".
De "A Gênese" de Allan Kardec
A GERAÇÃO NOVA
27. Para que na Terra sejam felizes os homens, preciso é que
somente a povoem Espíritos bons, encarnados e desencarnados, que somente ao bem
se dediquem. Havendo chegado o tempo, grande emigração se verifica dos que a habitam:
a dos que praticam o mal pelo mal, ainda não tocados pelo sentimento do bem, os
quais, já não sendo dignos do planeta
transformado, serão excluídos, porque, senão, lhe ocasionariam de novo
perturbação e confusão e constituiriam obstáculo ao progresso. Irão expiar o
endurecimento de seus corações, uns em mundos inferiores, outros em raças
terrestres ainda atrasadas, equivalentes a mundos daquela ordem, aos quais
levarão os conhecimentos que hajam adquirido, tendo por missão fazê-las avançar.
Substituí-los-ão Espíritos melhores, que farão reinem em seu seio a justiça, a
paz e a fraternidade.
A Terra, no dizer dos Espíritos, não terá de transformar-se por meio de um cataclismo que aniquile de súbito uma geração. A atual desaparecerá gradualmente e a nova lhe sucederá do mesmo modo, sem que haja mudança alguma na ordem natural das coisas.
A Terra, no dizer dos Espíritos, não terá de transformar-se por meio de um cataclismo que aniquile de súbito uma geração. A atual desaparecerá gradualmente e a nova lhe sucederá do mesmo modo, sem que haja mudança alguma na ordem natural das coisas.
Tudo, pois, se processará exteriormente, como sói acontecer, com a única, mas capital diferença de que uma parte dos Espíritos que encarnavam na Terra aí não mais tornarão a encarnar. Em cada criança que nascer, em vez de um Espírito atrasado e inclinado ao mal, que antes nela encarnaria, virá um Espírito mais adiantado e propenso ao bem.
Muito menos, pois, se trata de uma nova geração corpórea, do
que de uma nova geração de Espíritos. Sem dúvida, neste sentido é que Jesus
entendia as coisas, quando declarava: “Digo-vos, em verdade, que esta geração
não passará sem que estes fatos tenham ocorrido.”
Assim, decepcionados ficarão os que contem ver a
transformação operar-se por efeitos sobrenaturais e maravilhosos.
28. A época atual é de transição; confundem-se os elementos das
duas gerações. Colocados no ponto intermédio, assistimos à partida de uma e à
chegada da outra, já se assinalando cada uma, no mundo, pelos caracteres que
lhes são peculiares.
Têm idéias e pontos de vista opostos as duas gerações que se
sucedem. Pela natureza das disposições morais, porém, sobretudo das disposições
intuitivas e inatas, torna-se fácil distinguir a qual das duas pertence cada
indivíduo.
Cabendo-lhe fundar a era do progresso moral, a nova geração
se distingue por inteligência e razão geralmente precoces, juntas ao sentimento
inato do bem e a crenças espiritualistas, o que constitui sinal indubitável de
certo grau de adiantamento anterior. Não se comporá exclusivamente de Espíritos
eminentemente superiores, mas dos que, já tendo progredido, se acham
predispostos a assimilar todas as idéias progressistas e aptos a secundar o
movimento de regeneração.
O que, ao contrário, distingue os Espíritos atrasados é, em
primeiro lugar, a revolta contra Deus, pelo se negarem a reconhecer qualquer
poder superior aos poderes humanos; a propensão instintiva para as paixões
degradantes, para os sentimentos antifraternos de egoísmo, de orgulho, de inveja,
de ciúme; enfim, o apego a tuddo o que é material: a sensualidade, a cupidez, a
avareza.
Desses vícios é que a Terra tem de ser expurgada pelo afastamento
dos que se obstinam em não emendar-se; porque são incompatíveis com o reinado
da fraternidade e porque o contacto com eles constituirá sempre um sofrimento para
os homens de bem. Quando a Terra se achar livre deles, os homens caminharão sem
óbices para o futuro melhor que lhes está reservado, mesmo neste mundo, por
prêmio de seus esforços e de sua perseverança, enquanto esperem que uma
depuração mais completa lhes abra o acesso aos mundos superiores.
29. Não se deve entender que por meio dessa emigração de Espíritos
sejam expulsos da Terra e relegados para mundos inferiores todos os Espíritos
retardatários. Muitos, ao contrário, aí voltarão, porquanto muitos há que o são
porque cederam ao arrastamento das circunstâncias e do exemplo.
Nesses, a casca é pior do que o cerne. Uma vez subtraídos à
influência da matéria e dos prejuízos do mundo corporal, eles, em sua maioria,
verão as coisas de maneira inteiramente diversa daquela por que as viam quando
em vida, conforme os múltiplos casos que conhecemos. Para isso, têm a
auxiliá-los Espíritos benévolos que por eles se interessam e se dão pressa em
esclarecê-los e em lhes mostrar quão falso era o caminho que seguiam. Nós
mesmos, pelas nossas preces e exortações, podemos concorrer para que eles se
melhorem, visto que entre mortos e vivos há perpétua solidariedade.
É muito simples o modo por que se opera a transformação, sendo,
como se vê, todo ele de ordem moral, sem se afastar em nada das leis da
Natureza.
30. Sejam os que componham a nova geração Espíritos melhores,
ou Espíritos antigos que se melhoraram, o resultado é o mesmo. Desde que trazem
disposições melhores, há sempre uma renovação. Assim, segundo suas disposições
naturais, os Espíritos encarnados formam duas categorias: de um lado, os
retardatários, que partem; de outro, os progressistas, que chegam. O estado dos
costumes e da sociedade estará, portanto, no seio de um povo, de uma raça, ou
do mundo inteiro, em relação com aquela das duas categorias que preponderar.
31. Uma comparação vulgar ainda melhor dará a compreender o
que se passa nessa circunstância. Figuremos um regimento composto na sua
maioria de homens turbulentos e indisciplinados, os quais ocasionarão nele
constantes desordens que a lei penal terá por vezes dificuldades em reprimir.
Esses homens são os mais fortes, porque mais numerosos do que os outros. Eles
se amparam, animam e estimulam pelo exemplo. Os poucos bons nenhuma influência exercem;
seus conselhos são desprezados; sofrem com a companhia dos outros, que os
achincalham e maltratam.
Não é essa uma imagem da sociedade atual?
Suponhamos que esses homens são retirados um a um, dez a
dez, cem a cem, do regimento e substituídos gradativamente por iguais números
de bons soldados, mesmo por alguns dos que, já tendo sido expulsos, se
corrigiram.
Ao cabo de algum tempo, existirá o mesmo regimento, mas
transformado. A boa ordem terá sucedido à desordem.
32. As grandes partidas coletivas, entretanto, não têm por único
fim ativar as saídas; têm igualmente o de transformar mais rapidamente o
espírito da massa, livrando-a das más influências e o de dar maior ascendente
às idéias novas.
Por estarem muitos, apesar de suas imperfeições, maduros para
a transformação, é que muitos partem, a fim de apenas se retemperarem em fonte
mais pura. Enquanto se conservassem no mesmo meio e sob as mesmas influências, persistiriam
nas suas opiniões e nas suas maneiras de apreciar as coisas. Uma estada no
mundo dos Espíritos bastará para lhes descerrar os olhos, por isso que aí vêem
o que não podiam ver na Terra. O incrédulo, o fanático, o absolutista, poderão,
conseguintemente, voltar com idéias inatas de fé, tolerância e liberdade. Ao
regressarem, acharão mudadas as coisas e experimentarão a influência do novo meio
em que houverem nascido. Longe de se oporem às novas idéias, constituir-se-ão
seus auxiliares.
33. A regeneração da Humanidade, portanto, não exige
absolutamente a renovação integral dos Espíritos: basta uma modificação em suas
disposições morais. Essa modificação se opera em todos quantos lhe estão
predispostos, desde que sejam subtraídos à influência perniciosa do mundo.
Assim, nem sempre os que voltam são outros Espíritos; são com
freqüência os mesmos Espíritos, mas pensando e sentindo de outra maneira.
Quando insulado e individual, esse melhoramento passa despercebido
e nenhuma influência ostensiva alcança sobre o mundo. Muito outro é o efeito,
quando a melhora se produz simultaneamente sobre grandes massas, porque, então,
conforme as proporções que assuma, numa geração, pode modificar profundamente
as idéias de um povo ou de uma raça.
É o que quase sempre se nota depois dos grandes choques que
dizimam as populações. Os flagelos destruidores apenas destroem corpos, não
atingem o Espírito; ativam o movimento de vaivém entre o mundo corporal e o
mundo espiritual e, por conseguinte, o movimento progressivo dos Espíritos
encarnados e desencarnados. É de notar-se que em todas as épocas da História,
às grandes crises sociais se seguiu uma era de progresso.
34. Opera-se presentemente um desses movimentos gerais, destinados
a realizar uma remodelação da Humanidade. A multiplicidade das causas de
destruição constitui sinal característico dos tempos, visto que elas apressarão
a eclosão dos novos germens. São as folhas que caem no outono e às quais
sucedem outras folhas cheias de vida, porquanto a
Humanidade tem suas estações, como os indivíduos têm suas
várias idades. As folhas mortas da Humanidade caem batidas pelas rajadas e
pelos golpes de vento, porém, para renascerem mais vivazes sob o mesmo sopro de
vida, que não se extingue, mas se purifica.
35. Para o materialista, os flagelos destruidores são
calamidades carentes de compensação, sem resultados aproveitáveis, pois que, na
opinião deles, os aludidos flagelos aniquilam os seres para sempre. Para
aquele, porém, que sabe que a morte unicamente destrói o envoltório, tais flagelos
não acarretam as mesmas conseqüências e não lhe causam o mínimo pavor; ele lhes
compreende o objetivo e não ignora que os homens não perdem mais por morrerem juntos,
do que por morrerem isolados, dado que, duma forma ou doutra, a isso hão de
todos sempre chegar.
Os incrédulos rirão destas coisas e as qualificarão de quiméricas;
mas, digam o que disserem, não fugirão à lei comum; cairão a seu turno, como os
outros, e, então, que lhes acontecerá? Eles dizem: Nada! Viverão, no entanto, a
despeito de si próprios e se verão um dia forçados a abrir os olhos.
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